Food & Agri

Por que equipes de Alimentos e Agricultura precisam de um Engenheiro de Logística

20 de ago. de 2025

Food & Agri

As cadeias de suprimentos de alimentos e agronegócio estão entre as mais complexas do mundo.
Os produtos são perecíveis, as regulamentações são rigorosas e as expectativas dos clientes por agilidade e transparência estão mais altas do que nunca.
Para operadores logísticos (LSPs) e fabricantes, isso cria uma enorme pressão: reduzir custos, manter a conformidade e garantir entregas absolutamente confiáveis.

Ainda assim, muitas operações continuam funcionando sem uma função dedicada a projetar, otimizar e conectar esses processos. É aí que entra o Engenheiro de Logística.

Os desafios ocultos

  • Riscos de conformidade: Quase 45% das empresas de alimentos falham na primeira auditoria GFSI, geralmente devido à documentação inadequada e à falta de verificação de processos.
    Além disso, 60% das empresas de pequeno e médio porte ainda dependem de sistemas manuais incapazes de atender às exigências de rastreabilidade da FSMA — o que mostra o quão comuns são as falhas de compliance.

  • Margens apertadas: No agronegócio, as ineficiências se acumulam rapidamente.
    Entradas manuais de dados ou tarefas duplicadas podem consumir margens já limitadas.

  • Exigências dos clientes: Varejistas e compradores esperam atualizações em tempo real.
    “Entraremos em contato mais tarde” já não é o suficiente.

  • Silos operacionais: Armazéns, transporte e atendimento ao cliente frequentemente funcionam em sistemas diferentes — ou pior, em planilhas.
    Quando algo dá errado, as informações se perdem no caminho.

Sem alguém responsável por conectar os pontos, esses desafios se transformam em atrasos, retrabalho, escalonamentos e perda de confiança.

O que é um Engenheiro de Logística?

Um Engenheiro de Logística não é apenas um planejador.
É uma função dedicada a projetar, otimizar e integrar operações logísticas, garantindo que empresa e cliente saiam ganhando.

Eles atuam como:

  • Designer de Processos → mapeando fluxos de trabalho, eliminando gargalos e padronizando tarefas.

  • Integrador de Sistemas → garantindo que WMS, TMS, ERP e plataformas de documentação conversem entre si.

  • Tradutor de Dados → transformando registros, inspeções e relatórios em insights que orientam decisões.

  • Resolvedor de Problemas → identificando falhas antes que virem reclamações de clientes.

Em resumo, o engenheiro de logística é a ponte entre operações, tecnologia e atendimento ao cliente.

Por que as equipes de Food & Agri não podem ignorar esse papel

Para LSPs e fabricantes do setor alimentício e agrícola, o impacto de um engenheiro de logística vai muito além da eficiência:

  • Conformidade simplificada → Com visibilidade ponta a ponta e fluxos de documentação automatizados, auditorias e certificações deixam de ser um pesadelo.

  • Confiança do cliente → Atualizações em tempo real, baseadas em dados, permitem que o suporte responda com fatos, não suposições.

  • Eficiência de custos → Menos trabalho manual, menos disputas e menos desperdício nas operações.

  • Resiliência → Um engenheiro de logística projeta sistemas capazes de se adaptar rapidamente a mudanças na oferta ou demanda.

Imagine a diferença

Sem um engenheiro de logística:
Um embarque atrasa. O cliente liga pedindo atualização.
A equipe de suporte corre entre e-mails e pastas, aguardando respostas do armazém.
Quando finalmente encontra as informações, o cliente já está frustrado e a confiança foi abalada.

Com um engenheiro de logística:
O atraso é identificado imediatamente.
A documentação e os registros já estão centralizados.
A equipe de suporte informa o cliente de forma proativa, com provas em mãos.
O problema é gerenciado com transparência, e a confiança é mantida.

De opcional a essencial

No passado, engenheiros de logística eram vistos como um “luxo” reservado às grandes empresas.
Hoje, nas cadeias de suprimento de alimentos e agronegócio, eles são uma necessidade estratégica
não apenas para os grandes players, mas também para empresas de menor porte.

Se a sua empresa quer permanecer em conformidade, competitiva e centrada no cliente,
a questão não é “Podemos contratar um engenheiro de logística?”,
mas sim “Podemos nos dar ao luxo de não ter um?”

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